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Todo cargo público terá que ser preenchido a partir de critérios e requisitos previamente estabelecidos

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Célio Turino*

Sou filho de servidora pública e igualmente servidor público há 36 anos; neste tempo fui da função de gráfico de impressora off-set na secretaria de Cultura em Campinas/SP a secretário de Cultura na mesma cidade, diretor de promoções esportivas e lazer em São Paulo até secretário da Cidadania Cultural no Ministério da Cultura do Brasil. Também fui fundador do primeiro sindicato de servidores públicos do Brasil, em Campinas, poucos dias após a promulgação da Constituição de 1988 que, pela primeira vez, permitia a organização de servidores públicos em sindicatos. Neste tempo todo sempre me intrigou a forma com que os cargos públicos são ocupados.

Exercer um cargo público, do mais simples e humilde até o de presidente da república, deveria ser a maior honra para uma pessoa. Servir o público, ser empregado do povo, não há nada mais nobre que isso: servir e gozar da confiança e respeito de quem trabalha e mantém a sociedade. Todavia, a honra de “servir o público” tornou-se uma prebenda (ocupação rendosa e de pouco trabalho, uma sinecura) e o servir foi trocado por “servir-se”. A observação deste desvirtuamento é algo que me acompanha por décadas.


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